segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Diário de viagem dia 16/07 a 27/07

Diário de viagem dia 16/07 a 27/07
Medellín, uma cidade que tinha muitas expectativas, no entanto foi um pouco frustrante minha experiência nessa cidade, isso se deu por conta do tráfego intenso para chegar até lá, por falta de informações sobre pontos turísticos, falta de informações por parte das pessoas locais, apesar disso valeu a pena os três dias na cidade, oque valeu a pena mesmo foi a comemoração do aniversário do Diego, durante a semana Diego comemorou mais um ano de vida e no mesmo dia bebemos umas cervejas para comemorar, no entanto a verdadeira comemoração seria em Medellín, ele escolheu o sábado para tomarmos mais umas boas cervejas e comer em algum lugar que servia algo mais refinado do que nossos macarrões e atum.
Outra coisa que não poderia deixar de comentar é a beleza das mulheres de Medellín, as mulheres dessa região são conhecidas nacionalmente por ser as mais belas do país, e realmente são muito lindas e as que não são tão lindas assim partem para o bisturi, em alguns casos as cirurgias plásticas não ficam tão boas como o planejado.
Medellín não é Medellín sem Pablo Escobar, e pudemos perceber que aqui ele é uma espécie de divisor de águas, a quem o venera e quem o odeia, mas isso é uma longa história, e se você não sabe quem é Pablo Escobar eu sugiro que pesquisei sobre o maior narcotraficante da história e aquele que já foi o segundo homem mais rico do mundo, matando muitas pessoas e ao mesmo tempo construindo bairros inteiros para pessoas sem condições financeiras.
Deixando Medellín para trás, mais uma vez foi um sufoco sair dessa cidade por causa do trânsito, aqui quase fui atropelado por uma moto, Diego que estava atrás de mim não sabe como a moto não arrancou o espelho retrovisor da bicicleta de tão perto que a moto passou de mim. Mais uns bons quilômetros de subidas, chuva e frio, e enfim chegamos a cidade de Santa Rosa de Osos, ali os bombeiros nos cederam um lugar para pôr as bolsas de dormir e um chuveiro para tomar banho, aliás que maravilha um banho quente, você pode até rir de mim, mas a sensação é maravilhosa de poder desfrutar de um bom banho quente depois de muitos dias tomando banho na água gelada, muitos dias tipo um  mês talvez.
Santa Rosa de Osos é uma pequena cidade a 2300 metros de altitude, então fazia bastante frio a noite, assim saímos caminhar até a praça, tomar um café.
Dia seguinte ainda tínhamos mais subidas, uns 15 quilômetros de subida não muito inclinadas, mas confesso que já estou enjoado de pedalar morro a cima, mas essa é a lei, tudo que sobe, uma hora tem que descer, e chegou a hora de aproveitar a descida entre as belas montanhas que nos cerca, mas antes tivemos que parar em uma barreira policial e em outra do exército para tirar fotos com os militares, é eles queriam tirar foto com nós, agora sim chegando a cidade de Valdívia, aqui a prefeitura nos cedeu um ginásio de esportes para passarmos a noite.
Dos 1050 metros de altitude da cidade de Valdivia baixamos para 130 metros de altitude em 15 km de descida, agora já chegamos na parte quente e plana da Colômbia, mas o calor nos pede muita água para se manter hidratados.
Depois de mais  dia pedalando distâncias superiores a 80 km chegamos ao vilarejo de Puerto Bélgica, por sorte conseguimos um hotel bem econômico com ar condicionado, assim podendo descansar bem para o próximo dia seguir viagem.
Outro dia de viagem, mas esse foi acompanhado de chuva, 86 km pedalado abaixo de chuva, sorte nossa que a estrada é larga e que tem acostamento para nos manter seguros afastados dos caminhões que transitam nessa rodovia. Aqui algo ruim me chamou a atenção, o tráfico de animais silvestres, vi muitas arraras, papagaios e periquitos sendo vendidos na beira da estrada, não tive coragem de parar e pedir o valor dos animais.
Próxima cidade foi Montaria, ali conseguimos um lugar para pôr as bolsas de dormir e passar a noite, Diego também aproveitou para consertar a sua bicicleta, trocou as pastilhas de freio, um raio quebrado, centrou o aro e trocou os pedais.
A distância que separava Monteria a Monitos é de 75 km. Estávamos pedalando rápido, uma média de 22 km/h até que tivemos que pegar uma estrada de terra e pedras soltas, lá se foram 52 km em uma estrada horrível, calor de 34° e algumas subidas. Paramos para tomar um refrigerante e comer alguns paes em um pequeno bar na beira da estrada, seguimos pedalando exaustos pelo calor e condições da estrada. Na metade do caminho encontramos outro bar, tomamos dois refrigerante e depois resolvemos provar uma cerveja que todos ali estavam tomando, bebemos quatro cervejas cada um, isso porque as garrafas são de 175 ml, caso contrário estaríamos bêbados e sem condições de pedalar. O restante do caminho ficou pior, estrada em péssima condição e algumas subidas pra acabar com as forças, mas enfim chegamos a Monitos, a primeira cidade no litoral caribenho, não vá pensando que a praia é bonita, nem se quer tive coragem de entrar na água. A noite foi um caso a parte, ficamos em uma hospedagem com ar condicionado para descansarmos bem depois do dia cansativo, mas acabou a luz durante a madrugada, simplesmente impossível dormir com a alta temperatura que fazia no quarto, quando já estava estava quase amanhecendo a energia voltou e conseguimos dormir um pouco.
Logo nas primeiras horas do dia o calor já é intenso, vamos pedalando em uma região que está alagada, muitas pessoas vivendo na beira da rodovia em barracos feitos de lona, logo mais adiante vimos uma bicicleta em uma árvore, me chamou a atenção e quis fotografar, quando paramos vimos um homem com a água até no peito, começamos a conversar com ele e ele nos contou que estava limpando o açude onde antes da cheia do rio ele tinha mais de 2000 tilápias, oque mais nos marcou foi a alegria desse homem que teria todos os motivos para não nos dar atenção oi quem sabe até nos mandar sair dali, mas nao, ele deixou nós tirar fotos enquanto estava trabalhando contra a força da natureza. Paramos para almoçar em Monteria, almoçamos meio frango assado, um pouco de proteína para os músculos, o acompanhamento foi duas cervejas para reidratar.
Santiago de Tolu foi onde passamos dois dias descansando, em uma hospedagem na frente para o mar do Caribe, não pense que a costa caribenha é tudo isso que vendem nos pacotes de viagem, oque posso afirmar que as águas são mais quentes que as da costa brasileira, enfim em Tolu eu e Diego compramos uma caixa de isopor para gelar algumas cervejas e comidas que necessita estar refrigeradas, o melhor investimento que fizemos, compramos cervejas no mercado muito mais barato que em qualquer bar. Uma noite de completo descanso seria bom demais, eis que um bêbado tentou invadir um quarto ao lado do nosso, pronto a confusão estava armada, o dono gritando mandando abrir a porta e o bêbado gritando dizendo que não, ele ia ficar ali.
Próxima parada foi em uma hospedagem beira de estrada, a mais simples o possível, com um cheiro muito forte de tinta que tinham acabado de pintar as portas, mas o importante é que tinha ar condicionado.  Turbaco estava apenas 20 km antes de Cartagena, mas foi até ali que conseguimos chegar, o calor fez o corpo sofrer, chegamos esgotados na primeira hospedagem que encontramos.
Cartagena, mais uma cidade que estava ansioso para conhecer, e  mais uma vez errei o pulo.





































Diário de viagem dia 11/07 a 15/07

Diário de viagem 11/07 a 15/07
Depois da longa e difícil subida de La Linea eu e Diego tentamos nos hospedar nos bombeiros de Calarca, no entanto mas por culpa de um casal de ciclistas europeus não podemos passar a noite ali, isso porque esse casal quando ficou ali acabaram furtando alguns pertences dos bombeiros, com isso fechando as portas para todos os outros que tentam se hospedar ali, mas a parte boa é que ganhamos uma ótima dica de um lugar para acampar na beira de um rio á 15 km mais adiante e já próximo a cidade de Salento.
Salento é uma cidade pitoresca, cercada por montanhas onde a principal produção é de café, além disso o turismo movimenta a cidade, já que aqui é um lugar muito visitado por turistas do mundo todo. Outra coisa que me chamou a atenção foi as camioneta Willis, veículo robusto e geralmente 4x4, esse é o veículo mais utilizado devido as grandes montanhas da região.
De Salento seguimos pela região cafeteira da Colômbia, durante todo o caminho muitas plantações de café, mas infelizmente nem uma fazenda com tour para conhecer o processo de colheita, secagem e beneficiamento do produto, mas a parte boa é que podemos degustar alguns produtos a base de café, como doces, geleias, biscoitos, sorvetes e chocolate.
Na saída da cidade de Salento uma grande construção nos chamou a atenção, e depois ficamos sabendo que era uma das propriedades de Pablo Escobar, o famoso narcotraficante Colômbiano.
Depois de provar um bom café na cidade de Pereira nos pedalamos até Santa Rosa, ali fomos nós bombeiros novamente, e dessa vez o capitão nos concedeu permissão para passarmos a noite ali. Todos os bombeiros muito gentis com nós, nos explicando tudo sobre os equipamentos que utilizam, falando sobre a região, clima, relevo e tudo mais oque perguntassemos, em especial ao bombeiro Daniel, uma pessoa muito instruída e que sabe oque está falando quando se trata de seu país e que literalmente ama sua profissão de bombeiro. Durante a noite os bombeiros nos convidaram para jantar e fizeram questão de não deixar que gastassemos com a comida. No dia seguinte nos levaram em um mercado municipal para provar as frutas típicas de aqui, muitas frutas diferentes das que temos no Brasil, algumas boas e outras nem tanto. Depois de provar as frutas fomos de moto até uma região afastada da cidade, cerca de 15 km, ali conhecemos uma pedra com formato de cabeça de tartaruga. Quando voltamos para o quartel de bombeiros foi hora de seguir viagem.
Dois dias mais de pedal e chegamos a cidade de La Pintada, essa cidade me chamou a atenção os valores cobrados nas áreas de camping, sendo cobrado até o dobro do valor que em uma hospedagem mais econômica disponível na cidade, sim, quando não consigo hospedagem de graça eu vou sempre na mais barata que encontro.
Em La Pintada comemoramos o aniversário do Diego, já instalados em uma hospedagem ampla, saímos comprar algo para comer e beber. Nosso dia seguinte foi um dia difícil nas montanhas Colômbianas, simplesmente 43 km de subida, esse relevo é algo que só se encontra na Colômbia, no Peru as maiores subidas que eu cruzes era no máximo de 25 km, mais aqui a conversa é diferente, saímos de 550 metros de altitude e fomos parar em 2350 metros de altitude, isso nos 43 km de subida.
O dia foi difícil para o Diego, desde cedo ele já demonstrava estar cansado, mas cansado psicologicamente, assim eu ia em um ritmo mais forte e sempre esperando ele chegar e descansar um pouco,  em uma dessas paradas fiquei esperando ele em uma pequena tenda de frutas, ali todos estavam assistindo a etapa do Tour de France, logo que cheguei deram água gelada e banana, de certa forma aqui também somos um pouco de ídolos dos colombianos, já que o ciclismo é o esporte nacional. Nesse mesmo dia chegamos a cidade de Medellín, muito trânsito, risco de acidente, roubo, barulho, talvez por eu não gostar de cidades grandes eu tenha sempre essa impressão, mas depois de pedalar quase 20 km entre o tráfego nos conseguimos chegar no hostel onde iríamos nos hospedar.





Diário de viagem 02/07 a 11/07

Diário de viagem 03/07 a 11/07

Meus bons dias em Mocoa acabaram e foi hora de retornar para a estrada, logo nos dois primeiros dias subidas muito duras, isso é a realidade colombiana.
No primeiro dia pedalei 57 km até chegar em uma barreira do exército, como já estava chovendo resolvi parar alguns metros adiante onde se fábrica “panela”, panela é um doce parecido com a nosso melado no Brasil, só que aqui eles deixam ela ficar dura e seus pedaços são cortados e dissolvido em água, daí o nome de Água de panela. Quando parei nesse lugar também tinham seis soldados do exército, enquanto eu estava me secando um deles me ofereceu uma cadeira para sentar e logo começamos a conversar, nisso outro soldado já pediu para dona do lugar me trazer uma água de panela com queijo, ali comi e conversei com eles, e quando falei que iria pedir permissão para acampar debaixo de uma construção usada para fazer a “panela” o soldado já se adiantou e pediu para senhora se eu poderia me instalar ali, permissão concedida fui pra lá e armei a barraca. Depois de tudo organizado sai para tirar uma foto do meu acampamento, nisso vejo um soldado a cerca de uns 15 metros de onde eu estava acampando, fui conversar com ele e ele me disse: Hoy usted tera lá noche mas segura de tu viaje. Isso ele estava se referindo que durante a noite toda alguém estaria ali a poucos metros fazendo guarda.
No dia seguinte pedalei até Pitalito, uma cidade onde já sabia que poderia ficar nos bombeiros da cidade, isso porque o meu amigo Diego já tinha ficado ali três dias antes, chegando na cidade um grande desfile estava acontecendo, muitas pessoas nas ruas, carros enfeitados, pessoas bebendo cerveja e água ardente, assisti um pouco e me fui para os bombeiros, ali tive permissão para passar a noite, usar o banheiro, ducha e cozinha, pessoas muito simpáticas com quem ri muito, me convidaram para jantar com eles enquanto eu contava as minhas histórias da viagem e chamava um dos bombeiros de sogro, isso por que ele se inventou de mostrar as fotos de suas duas filhas, e eram lindas mesmo, a sorte que eram parecidas com a mãe, por que se fosse parecer com o pai elas estavam perdidas.
Chovia muito em Pitalito e eu não queria começar a pedalar na chuva logo cedo, enquanto isso eu estava conversando com o Diego, o argentino que tinha conhecido em Cusco, ele estava a cerca de 20 km em uma cidade chamada San Agustín, e caso se encontrássemos nos viajaria juntos, marcamos de nos encontrar ali nos bombeiros, antes do meio dia ele apareceu e seguimos pedalando.
Nossa próxima parada foi em uma pequena cidade onde tivemos a permissão para acampar em um parque que durante a noite ficava fechado e mais seguro, acampamos em um segundo piso de uma construção, de ali pude ver um belo atardecer sobre as montanhas.
Nosso próximo dia de pedal foi de 90 km até chegar em uma cidade chamada Hobo, ali procuramos os bombeiros, no entanto estava fechado por ser bombeiros voluntários, acabamos na casa ao lado onde nós ofereceram  “ticha” que é uma bebida feita de mandioca cozida e batida no liquidificador com cravo e canela, também nos deram “quesillo” que é goiabada enrolada com queijo, nos deram carne assada com uma massa de milho verde, isso eu não recordo o nome,  também deixaram nos tomar banho, pois  o estávamos imundos  e de  tanto transpirar, isso tudo enquanto eaperavamos os bombeiros aparecer, e quando apareceram não nos deixaram ficar ali, bom pra nós que fomos convidados para passar a noite na casa da família ao lado, mais uma vez nos deram jantar e lugar para pôr os colchonetes.
Na manhã seguinte um café da manhã nos aguardava antes de partir, comemos, tiramos fotos e nos despedimos, um prazer enorme encontrar pessoas de bom coração assim em nossa viagem.
De Hobo seguimos para o deserto de Tatacoa, mais precisamente em Villavieja, outra pequena cidade encantadora, ali um homem ofereceu uma casa para passarmos a noite por apenas 5000 pesos colombianos por pessoa, isso é cerca de 5,10 reais, tivemos um lugar para tomar banho, lavar roupas e um colchão para se deitar, muito válido para os 5 reais pagos. Quando estávamos de saída ganhamos um café, ganhamos por que no dia anterior avisamos a senhora que iríamos passar ali as 7 da manhã e tomar um café, aliás aqui o café é chamado de tinto. Depois desse café pedalamos ao deserto do Tatacoa, ali conhecemos o deserto e seguimos viagem de volta para a cidade onde fomos em direção ao rio Magdalena, esse rio é o maior rio da Colômbia, onde fizemos a travessia de barco. 50 km mais adiante chegamos em Natagaima, outra cidade onde os bombeiros são voluntários e novamente estava fechado a estação, se dirigimos para um bar beber uma cerveja e refrescar o calor que estava fazendo, no entanto quem nos acolheu foi a prefeitura, nos oferecendo um ginásio de esportes para nós instalar, aqui tivemos ducha, banho, colchonetes para passar uma noite tranquila.
Programamos pedalar 65 km mas acabamos pedalando 92 km, isso porque a sorte não nos acompanhou nesse dia, chegamos na cidade de Espinal e os bombeiros não nos receberam, seguimos pedalando até outra cidade e a polícia, igreja, casa de cultura também nos negaram algum lugar para deixar as bolsas de dormir, seguimos pedalando e em um posto de combustível também nos recusaram, até que no próximo posto nos cederam um lugar para dormir, com direito a ducha e banheiro, comemoramos bebendo algumas cervejas.
Advinha qual foi nossa programação para o sábado? Sim, pedalamos também, dessa vez iniciando a subida na tão temida La Linea, isso é a travessia de uma cordilheira colombiana, esse trecho é “temido” entre os ciclistas e aqui nesse trajeto é a parte mais difícil da competição de ciclismo Giro da Colômbia, no sábado pedalamos 75 km e dessa distância foram 52 km de subida, caminho estreito, muitos caminhões, dois acidentes e muitas pessoas gritando: Dá-lhe Nairo, Duro Nairo, se referindo ao ídolo nacional, Nairo Quintana. Nosso dia terminou em uma estação dos bombeiros em Cajamarca, lugar onde uma cicloturista brasileira também já havia passado uma noite, a cicloturista que me refiro é a Ada Cordeiro.
Para terminar a tão famosa subida da La Linea nos faltava 24 km de puta subida, e lá fomos nós, depois de um bom café da manhã com sereais e yogurte começamos a subida, logo muitos caminhões novamente, isso que o bombeiro ti já nos dito que em domingo os caminhões eram proibidos de viajar, mas creio que esse foi o dia que mais caminhões cruzaram por mim, em muitas vezes passavam tão perto que sentia o ar quente saindo do motor e me deixando com medo de me desequilibrar e acabar parando debaixo de algum deles, o caminho íngreme, curvas fechadas e estrada sem acostamento fazia os caminhões passar por muitas vezes a talvez 50 cm de nossas bicicletas.
Chegando nos 2900 metros de altitude o frio e a chuva fizeram parte do caminho, quando chegamos no alto de La Linea chovia forte, ventava muito, estava frio e um nevoeiro denso, impedindo de ver mais uns 8 metros a nossa frente. Depois da dura subida foi hora de baixar, o frio e vento dificultou um pouco mas foram cerca de 40 km sem precisar pedalar, até chegarmos em outra cidade e novamente os bombeiros não puderam nos receber, isso por que a uns 6 meses atrás um casal de cicloturista espanhol e português vieram aqui e  roubaram algumas coisas, com isso todos os outros viajantes “pagando o pato” por ter essas duas imundície.
Acabamos ganhando uma informação importante, de um lugar para acampar em um lugar tranquilo e o melhor de tudo em um caminho muito lindo, estrada de chão e natureza por todos os lados, essa foi a nossa recompensa depois do esforço da subida.