sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Cicloturismo na Serra da Graciosa

Cicloturismo na Serra da Graciosa


Nos dias de 21 à 23 de setembro foi realizado uma viagem sentido ao litoral do estado, mais precisamente para a Serra da Graciosa na capital do estado.
 Noite do dia 21, como combinado as 22 h todos os 33 ciclistas estavam em frente ao posto de combustível em Flor da Serra para carregar as bicicletas no bagageiro do ônibus, todos muito empolgados com a viagem que ia iniciar. bicicletas e bagagem carrega é hora de pegar a estrada rumo a Curitiba.

Durante o trajeto de ônibus teve muita cerveja e música, viagem de em torno de 650 km que foi feita em 9 horas de viagem, com direito a duas paradas, uma para jantar em Guarapuava e outra para tomar café já em Curitiba pouco antes do portal de entrada da Serra da Graciosa.
Chegando no Portal da Serra foi hora de descarregar as bicicletas e monta-las, já que todas estavam sem as rodas dianteiras devido ao espaço no bagageiro do ônibus.
Enquanto montava-mos as bicicletas começou a cair uma garoa fina e um vento gelado, aí pude estrear o kit impermeável que ganhei de presente rsrsrs. Ficamos esperando em torno de meia hora até os "guias" montar suas bicicletas e poder partir. Diga-se de passagem que péssimos guias, se é que da pra chama-los assim, mais adiante vou contando as presepadas da dupla.
Muitas fotos no Portal da Serra e enfim hora de pedalar. Uma estrada bem conservada, sem acostamento, porém pouco movimentada. Pedalamos uns 2 km e a dupla de guias começou as presepadas, à uma bifurcação com uma placa enorme com o fundo verde e letras brancas indicando a estrada que liga a Morretes e a outra estrada que liga a outra cidade, afinal tinha duas estradas para seguir e advinha qual o guia que estava na frente escolheu?? Sim, ele escolheu a estrada errada, ja dava pra ter uma ideia de como estávamos bem de guias.
Na estrada certa seguimos adiante com o vento e garoa gelada. Alguns quilômetros mais pra frente foi hora de fazer uma parada para reagrupar e alguns fazer um lanche, dali em diante o terreno mudou, o asfalto deu lugar a estrada de paralelepípedo ou pedras, o engraçado é como essas pedras acabaram ficando quase que aredondadas, com isso é mais a garoa que caia sobre elas deixando um condição  perfeita para belos tombos.
Seguimos sempre em fila indiana, compartilhando a estrada com outros veículos, inclusive com vários grupos de motoqueiros e um caminhão da Alemanhaque servia de Motor-home.

Segundo relatos ouve pelo menos três quedas dos integrantes do grupo, mas foi só o susto mesmo, sem algum ferimento ou algo do tipo.
Se não me falha a memória 28 km depois da saída chegamos no local do almoço, um restaurante simples porém aconchegante é diga-se de passagem que tinha uma cachaça ótima, ali serve o Bareado, prato típico da cidade de Morretes.
Após o almoço pedalamos mais 5 km até chegar na cidade de Morretes, aí seguimos pelo interior da cidade, sempre por estradas rurais. Sempre acompanho dos nossos guias, que durante o dia todo não vi os dois trocar uma palavra se quer, mas lá ia nós, seguindo eles.
Paisagens distintas comparado as da nossa região e sem dúvida muito belas, contando sempre com alguns picos ao fundo. Na minha opinião o ponto máximo do pedal foi a passagem pela ponte pênsil para atravessar um rio, alguns com medo outros muito empolgados mas até aí deu tudo certo. Logo após a ponte o grupo deveria se reunir  para tirar uma foto em outra ponte mais adiante, mas um dos guias deu no pé e saiu na frente, dividindo o grupo e sem deixar sinal de vida rsrs.
Depois do estresse gerado pela falta de responsabilidade por parte dos guias nosso grupo decidiu seguir pelo caminho mais curto, praticamente voltamos pela mesma estrada e fomos até a cachaçaria Ouro de Morretes, la podemos conhecer um pouco da história e fabricação de uma das cachaças premiadas em concursos internacionais.

Saindo da cachaçaria fomos de volta à cidade, lá encontramos o resto do grupo já com suas bicicletas guardadas no bagageiro do ônibus, e foi a nossa vez de tirar a roda dianteira e guardar as nossas bicicletas. Feito isso hora de fazer chek-in na pousada, e então Piscina, a maioria do grupo caiu na água.

Depois do banho tomado fomos jantar, o difícil é contentar a todos em um grupo de 33 pessoas, é por isso que continuo preferindo pedalar sozinho, mas no final das contas todos aproveitaram a noite. Enquanto muitos já estavam na pousada eu e o compadre Faganelo fomos ao Circo, quando chegamos em Morretes vimos e ouvimos a divulgação do espetáculo circense que teria naquela noite, então resolvemos ir conferir. Chegamos lá e a bilheteria já estava fechada, mas conseguimos conversar com um dos funcionários que nos permitiu entrar depois de pagar 10 reais por pessoa, mas realmente valeu a pena, espetáculo muito engraçado, o espetáculo em especial ficou por conta do Sargento Durão e o Bananinha, personagens que faziam parte do Circo do Beto Carreiro e outros programas de televisão.
Na manhã seguinte foi hora de tomar café e voltar para o oeste, mas antes saímos para dar umas voltas pela cidade, durante a caminhada vi um senhor pescando e resolvi ir conversar com ele, um senhor muito simpático que me explicou como se deve iscar o lambari para mante-lo vivo para a pesca de peixes carnívoros, ali estava tentando pescar robalo.



















Após foi hora de embarcar e voltar pra casa, na volta repetiu a parte da animação, muita música e cervejas. Assim foi a descida da Serra da Graciosa com o grupo Pedal Caminho do Colono, viagem organizada pela empresa Promove Turismo.

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